O mercado imobiliário de São Paulo aderiu às fachadas ativas, mas elas precisam ser repensadas.
Leandro Begara é diretor de Inteligência de Mercado da consultoria Urban Systems Por: Leandro Begara 20/04/2024
Publicado em 24 de Abril de 2024 às 12:22 AM

Em 2015, liderei a equipe que desenvolveu um estudo solicitado pelo SECOVI-SP e pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para avaliar o instrumento de incentivo à implantação de fachadas ativas no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários próximos aos eixos de transporte de São Paulo, novidade proposta no Plano Diretor de 2014 e posteriormente regulamentado pela Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) de 2016
O debate era acalorado, contrapondo apontamentos favoráveis e desfavoráveis a esta e tantas outras medidas propostas. A necessidade de melhorar o ambiente urbano na maior metrópole do hemisfério Sul era premente e o Plano Diretor buscou alternativas ousadas e, até certo ponto, inovadoras.
Agora, passada uma década e à luz da revisão do Plano Diretor do ano passado e da atual discussão da revisão da LUOS, parece ser um momento valioso para avaliação dos reflexos que o PD 2014 proporcionou na cidade para ajustá-lo e melhorá-lo para os anos vindouros.
fonte: https://imoveis.estadao.com.br/artigos/o-mercado-imobiliario-de-sao-paulo-aderiu-as-fachadas-ativas-mas-elas-precisam-ser-repensadas/